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A cidade e o som que a habita: a escuta ativa e reflexiva como possibilidade tangível na significação de eventos sonoros urbanos

o texto pretende discutir a cidade buscando aporte para uma escuta significativa capaz de compreendê-la a partir dos sons que dela emergem. Para tal buscou-se embasamento em autores que pensam a unidade na complexidade dinâmica e naqueles que consideram o som como elemento constituinte dos ambientes capaz de comunicar além de sua manifestação física. A partir daí, apresenta-se a ideia de escuta ativa e reflexiva, que alia conceitos, tecnologias digitais, memórias e conhecimentos diversos, para dar significação aos sons, proporcionando conhecer um território. Como exemplo, apresenta-se uma breve escuta da cidade de Belo Horizonte durante as restrições devido à Pandemia da Covid-19, no ano de 2020. Com isso, ratifica-se a capacidade do som em desvelar a reterritorialização da dimensão sonora agenciando-a a outras áreas de conhecimento, permitindo possíveis outras audições e apreensão da cidade em outros estratos.
 

o artigo foi publicado pela Revista Interin - v. 29 n. 2 (2024): A desafinação do mundo: tecnologias midiáticas e escutas contemporâneas

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Uma breve escuta do urbano, sob a perspectiva acustemológica, a partir da crise da Covid-19

o texto aborda o som como um dos elementos fundamentais que compõem uma cidade e como torna-se capaz de dar a conhecer e pensar sobre ela. Num mundo sob ameaças múltiplas, sinais revelam um estado crítico constante. No ano de 2020, o mundo teve de lidar com uma virose mundial e os reflexos no âmbito urbano. Para entender um pouco mais desse processo, buscou-se desvelar parte da paisagem do município de Belo Horizonte no período entre março e maio de 2020. Para isso, recorreu-se à Acustemologia para, através dos sons, compreender a cidade, sua vida, seus usos, suas narrativas e memórias. Através desse direcionamento epistemológico, aliado a tecnologias digitais e a toda sorte de conhecimentos capazes de dar sentido aos eventos sonoros, foi possível, não apenas uma escuta de caráter pragmático daquela localidade, como, também, ir além, para perceber o contexto e as circunstâncias históricas que abarcam esse território.
 

o artigo foi apresentado dentro da programação do 8º Congresso Internacional de Arte, Ciência e Tecnologia e Seminário de Artes Digitais 2023 

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Memórias auditivas – a reterritorialização do Mercado Central de Belo Horizonte a partir de uma experiência de som e arte

o texto pretende desvendar aspectos de parte da identidade de uma cidade a partir da relação entre o contexto urbano e os sons de seus ambientes. Nesse sentido, busca perceber o som como um dos ingredientes que compõem o universo do Mercado Central de Belo Horizonte.

o artigo foi apresentado dentro da programação do 5º Seminário de Artes Digitais, em 2019.

download dos anais do 5º SAD
 

Notas dispersas sobre la dimensión del micro...

notas sobre a dimensão das artes no Brasil em 2018. ponencia apresentada no seminário "Reflexiones sobre el fomento de las artes y creatividades" que aconteceu em novembro de 2018 na Pontificia Universidad Católica del Ecuador.

 

download do Memorial do encontro

Um ouvir sobre o Mercado Central de Belo Horizonte

o Mercado Central de Belo Horizonte, hoje, é ingrediente fundamental para compreensão da identidade de Belo Horizonte. reúne em um galpão, características marcantes da cultura mineira, sendo considerado uma importante referência em pesquisas de diversas áreas de conhecimento - economia, sociologia, geografia, história e etc. constituído por temperos, aromas, sabores, crenças e cores, os muros levantados carregam também pelo extenso quarteirão, uma polifonia de expressões e manifestações culturais que são ouvidas pelos corredores afora. a pesquisa nasceu do desejo de viver e apreender o Mercado tendo como ponto de partida, os sons que o compõem. o seu peculiar mapa interno, favorece leituras das mais diversas para a produção de significados que o constroem. dentre estas várias possibilidades de produções, o trabalho aqui presente propôs (re)compor o Mercado Central a partir de uma percepção artística elaborada a partir de sua cartografia sonora.

COELHO, Daniel Nunes. Um ouvir sobre o Mercado Central de Belo Horizonte. 2017. 99f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Artes da Universidade do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

 

dissertação de mestrado em artes defendida em 2017 através da Universidade do Estado de Minas Gerais sob a orientação de Fabio Henrique Viana e coorientação de José Antônio Baêta Zille.

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